sexta-feira, 29 de abril de 2011

ANS amplia regras de portabilidade de carências de planos

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) publicou uma resolução nesta sexta-feira, no "Diário Oficial da União", que amplia as regras de portabilidade de carências de planos de saúde --a carência é o período no qual o usuário paga as mensalidades, mas ainda não tem acesso a coberturas previstas no contrato.
Veja o guia da ANS sobre planos de saúde
Com a norma, os beneficiários têm o direito de mudar de plano de saúde sem cumprir novos prazos de carência. Desde de abril de 2009 isso já era permitido para planos contratados a partir de 2 de janeiro de 1999. As mudanças só valerão para esses planos chamados novos --os anteriores a janeiro de 1999 não sofrerão alteração.
A agência estima que cerca de 12 milhões de pessoas sejam beneficiadas com a medida e informou que, entre os principais ganhos para o consumidor estão "a extensão do direito para os beneficiários de planos coletivos por adesão e a instituição da portabilidade especial para clientes de planos extintos".
Um dos critérios que deixam de ser exigidos para a portabilidade é a abrangência geográfica do plano --ou seja, não faz mais diferença para pedir a portabilidade se o plano é estadual, municipal ou nacional.
A permanência mínima no plano é reduzida de 2 anos para 1 ano a partir da segunda portabilidade. A operadora do plano de origem também deve comunicar aos beneficiários o prazo exato estabelecido para solicitar portabilidade de carências.
Com a norma, o direito à portabilidade também é estendido aos planos de saúde coletivos por adesão (contratados por pessoa jurídica de caráter profissional) e aos clientes de planos que foram extintos pela morte do titular.
As operadoras de planos de saúde têm prazo de 90 dias para se adaptarem às novas regras de portabilidade de carências, que passarão a partir de 27 de julho.
Veja as principais mudanças nas regras de portabilidade:
- A abrangência geográfica do plano (área em que a operadora se compromete a garantir todas as coberturas contratadas pelo beneficiário) deixa de ser exigida como critério para a compatibilidade entre produtos. Dessa forma, o beneficiário não precisa mais se preocupar se o seu plano é estadual, municipal ou nacional para poder exercer a portabilidade;
- A permanência mínima no plano é reduzida de dois para um ano a partir da segunda portabilidade;
- O prazo para o exercício da portabilidade passa de dois para quatro meses, a partir do mês de aniversário do contrato;
- A operadora do plano de origem deverá comunicar a todos os beneficiários a data inicial e final do período estabelecido para a solicitação da portabilidade de carências. Essa informação deve constar do boleto de pagamento do mês anterior ao referido período ou em correspondência enviada aos titulares dos contratos nos casos em que não lhes seja enviado boleto;
- O direito à portabilidade é estendido aos beneficiários de planos coletivos por adesão novos. Entende-se por plano coletivo por adesão aquele que é contratado por pessoa jurídica de caráter profissional, classista ou setorial, tais como: conselhos profissionais e entidades de classe, nos quais seja necessário o registro para o exercício da profissão; sindicatos, centrais sindicais e respectivas federações e confederações;associações profissionais legalmente constituídas, entre outras organizações previstas na Resolução Normativa nº 195/2009;
- É instituída a portabilidade especial para beneficiário de operadora que não tiver efetuado a transferência de carteira após decretação de alienação compulsória pela ANS e para beneficiário de plano de saúde extinto por morte do titular.
GUIA DE PLANOS
A ANS disponibiliza em seu site um guia de planos de saúde que trata sobre a portabilidade de carências e contratação de um plano. O guia, segundo a agência, é um sistema eletrônico que permite o cruzamento de dados para consulta e comparação de mais de 5.000 planos de saúde comercializados por aproximadamente 1.400 operadoras em atuação no mercado brasileiro.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Médicos de planos de saúde marcam paralisação de 24 horas para o dia 07/04/2011

A APM (Associação Paulista de Medicina) informou que todos os médicos do Brasil que prestam serviço às operadoras de plano de saúde farão um protesto na quinta-feira (7). Os atendimentos de consultas e procedimentos eletivos serão paralisados por 24 horas --as emergências serão atendidas normalmente, segundo a associação.
Ainda segundo a APM, o protesto pede a exigência da "valorização do trabalho e o fim das interferências sobre a autonomia profissional, que prejudicam principalmente os pacientes".
"Nos últimos dez anos, os reajustes dos honorários médicos foram irrisórios, enquanto os planos aumentaram suas mensalidades bem acima da inflação. Alertamos a sociedade que tal situação é hoje insustentável, com riscos de sérios prejuízos à saúde e à vida daqueles que decidiram adquirir um plano de saúde, na busca de uma assistência médica de qualidade", diz manifesto divulgado pelo setor.
A paralisação, de acordo com a APM, é referendada pela AMB (Associação Médica Brasileira), CFM (Conselho Federal de Medicina), Fenam (Federação Nacional dos Médicos) e pelo conjunto das sociedades de especialidades médicas.
Em São Paulo foi marcada uma passeata, a partir das 9h30, que sairá da sede da APM, na Bela Vista (região central de São Paulo), até a praça da Sé, também no centro.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Evitando transtornos no contrato do plano de saúde

O diagnóstico da situação atual do mercado de seguros saúde no Brasil evidencia a necessidade de enfrentamento imediato de vários desafios. São comuns os conflitos diários entre os usuários de planos de saúde e os prestadores de serviços (hospitais, clínicas, laboratórios e médicos) quer seja na aprovação de um procedimento ou na simples marcação de um consulta.

Existem diversos planos de saúde, geridos por operadoras ou seguradoras e com condições bem diferentes. Diferentemente das empresas que operam os planos de saúde, as seguradoras não podem manter ou administrar estabelecimentos de saúde nem ter em seus quadros médicos para prestação de assistência médica. Assim, oferecem aos usuários a livre escolha dos prestadores de serviços - médicos, clínicas especializadas, laboratórios e hospitais. Colocam, também, à disposição uma rede referenciada.

As despesas contratualmente cobertas, quando realizadas na forma de livre escolha, são reembolsadas ao usuário mediante a apresentação de documentação exigida pela seguradora ou diretamente à rede referenciada, em nome e por conta do segurado.

Ocorre que quando o usuário paga diretamente um credenciado para posteriormente ser reembolsado pela seguradora, o valor de seu reembolso é limitado ao valor estabelecido em contrato, conforme o tipo de plano contratado, normalmente menor do que o valor praticado de forma particular por parte dos prestadores.

Este é um dos problemas enfrentados diariamente. Os níveis de reembolso variam de acordo com a operadora/seguradora do plano contratado. Para evitar surpresas, convém solicitar à seguradora uma prévia do reembolso antes de se submeter a algum exame ou procedimento. Já os planos oferecidos pelas operadoras normalmente direcionam unicamente à rede da própria operadora, sem a opção de livre escolha.

Outro problema enfrentado refere-se ao ROL de procedimentos aprovados pela agência Nacional de Saúde - ANS. O acelerado avanço da medicina coloca à disposição dos pacientes novos procedimentos diariamente. Ocorre que as operadoras e seguradoras somente acobertam os procedimentos que constam do ROL da ANS e as aprovação de novos procedimentos não são imediatas, pois demandam avaliação dos resultados.

Outro aspecto importante refere-se às coberturas para transplantes. Nem todas as operadoras/seguradoras cobrem todos os tipos de transplantes e as despesas entre doador e receptor. A Lei que regulamenta o setor determina cobertura para transplantes de rins, córneas e medula (autólogo) e são estes eventos que a maioria dos planos garante, mais há exceções. Algumas seguradoras/operadoras ampliam as coberturas.

O acesso à rede credenciada, em especial nas regiões fora das grandes capitais, nem sempre é abrangente. Planos corporativos para empresas com atuação a nível nacional requerem prévia negociação e verificação in-loco do atendimento.

Outro ponto em destaque relaciona-se ao preço e sua correção anual de acordo com o índice de valor pago x despesas de utilização. A condição está prevista nos contratos corporativos e requerida de acordo com a negociação entre as partes no momento da contratação do plano. Contratos que apresentam altos índices de utilização são impactados diretamente, num processo de recuperação de perdas por parte das operadoras/seguradoras. Políticas internas de promoção à saúde são preponderantes para administrar possíveis impactos financeiros nas despesas com o plano de saúde.

Convém destacar que os usuários de planos corporativos devem seguir as condições contratuais negociadas pela empresa contratante do plano de saúde, com as limitações impostas.

A maior preocupação com o leque de benefícios oferecidos aos empregados aumenta a necessidade de mapear todos os seus riscos e de certificar se eles estão cobertos de maneira adequada.

Tão importante quanto ter o plano de saúde é conhecer as cláusulas do contrato com assessoria dos especialistas de seguros conhecedores deste mercado. Faça um check-up do seu plano de saúde.

Evitando Trantornos com contratos de planos de Saúde

Evitando transtornos no contrato do plano de saúde
O diagnóstico da situação atual do mercado de seguros saúde no Brasil evidencia a necessidade de enfrentamento imediato de vários desafios. São comuns os conflitos diários entre os usuários de planos de saúde e os prestadores de serviços (hospitais, clínicas, laboratórios e médicos) quer seja na aprovação de um procedimento ou na simples marcação de um consulta.

Existem diversos planos de saúde, geridos por operadoras ou seguradoras e com condições bem diferentes. Diferentemente das empresas que operam os planos de saúde, as seguradoras não podem manter ou administrar estabelecimentos de saúde nem ter em seus quadros médicos para prestação de assistência médica. Assim, oferecem aos usuários a livre escolha dos prestadores de serviços - médicos, clínicas especializadas, laboratórios e hospitais. Colocam, também, à disposição uma rede referenciada.

As despesas contratualmente cobertas, quando realizadas na forma de livre escolha, são reembolsadas ao usuário mediante a apresentação de documentação exigida pela seguradora ou diretamente à rede referenciada, em nome e por conta do segurado.

Ocorre que quando o usuário paga diretamente um credenciado para posteriormente ser reembolsado pela seguradora, o valor de seu reembolso é limitado ao valor estabelecido em contrato, conforme o tipo de plano contratado, normalmente menor do que o valor praticado de forma particular por parte dos prestadores.

Este é um dos problemas enfrentados diariamente. Os níveis de reembolso variam de acordo com a operadora/seguradora do plano contratado. Para evitar surpresas, convém solicitar à seguradora uma prévia do reembolso antes de se submeter a algum exame ou procedimento. Já os planos oferecidos pelas operadoras normalmente direcionam unicamente à rede da própria operadora, sem a opção de livre escolha.

Outro problema enfrentado refere-se ao ROL de procedimentos aprovados pela agência Nacional de Saúde - ANS. O acelerado avanço da medicina coloca à disposição dos pacientes novos procedimentos diariamente. Ocorre que as operadoras e seguradoras somente acobertam os procedimentos que constam do ROL da ANS e as aprovação de novos procedimentos não são imediatas, pois demandam avaliação dos resultados.

Outro aspecto importante refere-se às coberturas para transplantes. Nem todas as operadoras/seguradoras cobrem todos os tipos de transplantes e as despesas entre doador e receptor. A Lei que regulamenta o setor determina cobertura para transplantes de rins, córneas e medula (autólogo) e são estes eventos que a maioria dos planos garante, mais há exceções. Algumas seguradoras/operadoras ampliam as coberturas.

O acesso à rede credenciada, em especial nas regiões fora das grandes capitais, nem sempre é abrangente. Planos corporativos para empresas com atuação a nível nacional requerem prévia negociação e verificação in-loco do atendimento.

Outro ponto em destaque relaciona-se ao preço e sua correção anual de acordo com o índice de valor pago x despesas de utilização. A condição está prevista nos contratos corporativos e requerida de acordo com a negociação entre as partes no momento da contratação do plano. Contratos que apresentam altos índices de utilização são impactados diretamente, num processo de recuperação de perdas por parte das operadoras/seguradoras. Políticas internas de promoção à saúde são preponderantes para administrar possíveis impactos financeiros nas despesas com o plano de saúde.

Convém destacar que os usuários de planos corporativos devem seguir as condições contratuais negociadas pela empresa contratante do plano de saúde, com as limitações impostas.

A maior preocupação com o leque de benefícios oferecidos aos empregados aumenta a necessidade de mapear todos os seus riscos e de certificar se eles estão cobertos de maneira adequada.

Tão importante quanto ter o plano de saúde é conhecer as cláusulas do contrato com assessoria dos especialistas de seguros conhecedores deste mercado. Faça um check-up do seu plano de saúde.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Falta de médicos é o principal problema do SUS, mostra Ipea

Instituto ouviu 2.773 pessoas sobre a percepção dos serviços de saúde. Em relação aos planos de saúde, preço da mensalidade é o maior problema.

A falta de médicos é o principal problema do Sistema Único de Saúde (SUS), mostra estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) divulgada nesta quarta-feira (9) sobre a percepção da população sobre serviços de saúde. O instituto ouviu 2.773 pessoas de todas as regiões do país entre os dias 3 e 19 de novembro passado.

De acordo com o Ipea, 57,9% dos entrevistados que usaram ou acompanharam familiares para atendimento no sistema público de saúde nos 12 meses anteriores à pesquisa apontaram a falta de médicos como o problema mais grave do SUS. Dentre os que não utilizaram o sistema público, a falta de médicos foi apontada como principal problema por 58,8%.



Para 35,9% das pessoas que utilizaram o SUS, a demora no atendimento é o segundo maior problema da rede pública (32,8% para os que não utilizaram o serviço), seguido da demora para conseguir uma consulta com especialista – 34,9% dos que utilizaram ou acompanharam familiares, contra 28,9% que não utilizaram o sistema público de saúde.

Na outra ponta, os principais pontos positivos do SUS apontados por usuários e não usuários foi a universalidade do atendimento – para mais da metade dos entrevistados (53,2% dos que utilizam o sistema e 50,1% dos que não utilizam), essa é a principal vantagem da rede pública de saúde.

A igualdade no atendimento é apontada como o segundo ponto mais positivo do SUS (48,9% dos que usam o sistema e 43,7% dos que não utilizam), à frente da distribuição gratuita de medicamentos, considerada o terceiro ponto mais positivo para 33,4% dos entrevistados que utilizam o sistema e para 30,1% dos que não utilizam.



Planos de saúde

Dos entrevistados que têm ou tiveram um plano de saúde, a rapidez para a realização de consulta ou exame é apontada como o principal motivo para aderirem à saúde suplementar (40%). O segundo motivo mais apontado para se ter um plano de saúde privado é o fornecimento gratuito do benefício pelo empregador (29,2%).

Os principais problemas relacionados aos planos de saúde são o preço das mensalidades (39,8% das respostas), não haver cobertura para algumas doenças ou procedimentos (35,2%) e o fato de às vezes o plano não pagar o tratamento necessário (21,9%).

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

AMIL Serviços Online

No site da Amil, você dispõe de uma série de serviços que podem ser acessados de forma simples e rápida. Confira algumas das muitas facilidades que o nosso auto-atendimento online oferece:
  • Você pode achar qualquer médico, hospital ou serviço de apoio diagnóstico da nossa rede credenciada na seção "Encontre seu Credenciado";
  • Você tem a chance de conhecer as características de cada um dos nossos planos, a fim de escolher o mais adequado para as suas necessidades;
  • Através da Experiência Virtual Amil, você pode navegar pela história da medicina, conhecendo os fatos mais marcantes de todos os tempos;
  • Para descobrir o significado de algum termo médico, basta acessar o nosso glossário;
  • E você pode solicitar o seu plano online, em apenas quatro passos.
> Clique aqui e conheça a área de Serviços Online.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Atendimento em sete dias vai à consulta pública

Na semana que vem, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) colocará em consulta pública a proposta de resolução normativa que deve limitar o tempo de espera para consultas de clientes de planos de saúde privados. A ideia é que consultas básicas, como pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia, cardiologia e ortopedia sejam realizadas em um prazo máximo de sete dias após a marcação, eliminando as longas esperas para atendimento, que em muitos casos podem chegar a meses. Procedimentos mais complexos também terão tempo-limite, mas superior aos sete dias e inferior a 21.

O texto, de acordo com a chefe do núcleo da ANS Ceará, Marcilene Vale, ficará disponível para consulta por 30 dias na página da agência na internet (http://www.ans.gov.br), para que sejam feitas as contribuições. Encerrado o período, as sugestões serão compiladas e analisadas, para então a resolução receber sua redação final. A expectativa é de que a norma entre em vigor ainda no primeiro trimestre.

Programa de Qualificação das Operadoras

A ANS deu início ao processo de avaliação do Programa de Qualificação das Operadoras de Planos de Saúde referente ao ano de 2010. As regras estão expressas na Instrução Normativa nº 10 (IN nº 10) e os resultados serão publicados no início do segundo semestre, com base nas informações enviadas pelas operadoras.

O programa é composto por quatro dimensões: Atenção à Saúde; Econômico-Financeira; Estrutura e Operação; e Satisfação do Beneficiário. Cada dimensão tem conjunto próprio de indicadores e peso específico.

Neste ciclo de 2010, no entanto, foram necessários alguns ajustes na dimensão Atenção à Saúde. A ANS ficou impedida de coletar informações epidemiológicas devido a uma decisão judicial, em ação proposta pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), que determinou a suspensão da exigência de aplicação do Código Internacional de Doenças (CID) nas guias de Troca de Informação em Saúde Suplementar (TISS). A decisão ainda será reexaminada pelo TRF da 2ª Região, que inicialmente manteve a sentença de primeira instância.

Para não haver prejuízos ao programa, a ANS criou três novos indicadores desenvolvidos a partir de informações amplamente conhecidas e disponíveis: Proporção de consulta médica em pronto-socorro; Número de internações por beneficiário; e Número de consultas médicas ambulatoriais por beneficiário.

Na referida ação, o Cremerj entende que a tabulação das informações relativas ao CID nas guias TISS, se divulgadas indevidamente, violaria o direito à intimidade dos pacientes e o dever de sigilo médico. A ANS, no entanto, mantém uma política de segurança das informações descrita na Resolução Normativa (RN) nº 153/2007, que tem como referência a Resolução CFM nº 1639/2002, do próprio Conselho Federal de Medicina (CFM) em relação à transmissão eletrônica de informações. Cabe, por fim, ressaltar que tais indicadores já vinham sendo calculados e divulgados desde o ano de 2007 e a ANS não tem conhecimento de problemas referentes à quebra de sigilo de informações de saúde dos beneficiários.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Como manter o peso ideal?

Você mudou hábitos alimentares, resistiu a doces, se acabou na academia e finalmente atingiu o seu objetivo. Emagreceu quantos quilos havia planejado no início da dieta. Mas e agora, como se comportar para manter o peso ideal?
A primeira coisa é lembrar que não dá para se descuidar, é necessário continuar tento uma vida regrada.
De acordo com a nutricionista da Equilibrium Consultoria, Thatiana Fazion, coisas que aprendemos durante a dieta devem ser mantidas: mantenha uma alimentação equilibrada que contenha todos os grupos alimentares (proteínas, gorduras e carboidratos) em quantidades adequadas. Lembre-se de comer de três em três horas, no intervalo entre as refeições prefira alimentos leves como frutas, iogurte desnatado, barra de cereal e torrada integral. É importante também mastigar lentamente. "Tenha consciência que nada é proibido, é só saber equilibrar a qualidade e a quantidade dos alimentos".Comer os nossos alimentos preferidos, normalmente mais calóricos, é mais permitido. Doces, frituras e refrigerantes podem sim ser incluídos na sua dieta, basta consumi-los em quantidades moderadas. "Uma boa dica é escolher um ou dois dias na semana para comer alimentos preferidos caso sejam calóricos".
Nunca abandonar a prática de exercícios físicos também é muito importante. "Além de causar uma sensação de bem estar, a pratica de exercícios físicos contribui para a manutenção de peso e para o aumento bom colesterol, prevenindo doenças cardiovasculares. Para quem perdeu peso e deseja manter, a pratica de exercícios somada a alimentação equilibrada é essencial", explica Thatiana.
Erro comum
A nutricionista lembra que muitas vezes as pessoas ganham peso novamente após uma dieta porque não emagreceram de forma muito saudável. Muitas pessoas emagrecem a curto prazo com uma restrição calórica muito grande ficando muitas horas sem comer e/ou se privando de algum grupo alimentar específico, normalmente carboidrato.
"Isso faz com que o metabolismo se torne mais lento, e as pessoas, quando voltam a comer normalmente, acabam cometendo excessos por terem se privado de determinados alimentos".
Por Larissa Alvarez

domingo, 21 de novembro de 2010

Dicas de Saúde Bucal

A gengivite é uma inflamação da gengiva que pode progredir e atingir o osso alveolar. É este que envolve e segura os dentes.É causada pela placa bacteriana ou biofilme dental,uma película incolor e pegajosa que se forma continuamente nos dentes.Se não for removida diariamente por meio da escovação e do uso do fio dental,a placa bateriana pode se formar e as bactérias nela contidas poderão infeccionar não apenas a gengiva e a região ao redor dos dentes, mas acabarão por atingir o tecido abaixo da gengiva e o osso que suporta os dentes. Isto pode fazer com que os dentes fiquem abalados,caiam ou tenham que ser removidos pelo dentista.

São três os estágios da gengivite:
  • Gengivite: este é o primeiro estágio da inflamação gengival causada pela placa bacteriana que se forma na margem da gengiva.Se a escovação e o uso do fio dental diariamente não forem suficientes para remover esta placa, ela produzirá toxinas (venenos) que podem irritar o tecido gengival, causando a gengivite. Você pode notar algum sangramento durante a escovação e o uso do fio dental.Neste primeiro estágio da doença,o dano pode ser revertido, desde que o osso e o tecido conjuntivo que seguram os dentes no lugar não tenham sido atingidos.
  • Periodontite: neste estágio,o osso e as fibras de sustentação que mantêm os dentes em posição são irreversivelmente danificados.Ao redor da sua gengiva pode começar a se formar uma bolsa que avança para baixo da gengiva e onde ficam armazenados os detritos e a placa bacteriana.O tratamento dentário adequado e a higiene bucal minuciosa em casa, em geral, podem ajudar a prevenir danos maiores.
  • Periodontite avançada: neste estágio final da doença,as fibras e os ossos de sustentação dos dentes estão destruídos,o que faz com que os dentes migrem ou mudem de lugar ou se tornem abalados ou móveis.Isto pode afetar sua mordida e,se o tratamento não for eficaz, você corre o risco de perder seus dentes.
Fonte: www.colgate.com.br

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Como funciona um tratamento ortodôntico eficaz?

Diversos tipos de aparelhos, tanto fixos como móveis, são utilizados para ajudar a movimentar os dentes, retrair os músculos e alterar o crescimento mandibular. Estes aparelhos funcionam colocando uma leve pressão nos dentes e ossos maxilares. A gravidade do seu problema é que irá determinar qual o procedimento ortodôntico mais adequado e mais eficaz.

Aparelhos fixos podem ser:
  • Aparelho fixo — este é o tipo mais comum de aparelho; consiste de bandas, fios e/ou braquetes. As bandas são fixadas em volta de vários dentes ou um só dente, e utilizadas como âncoras para o aparelho, enquanto que os braquetes são presos na parte externa do dente. Os fios em forma de arco passam através dos braquetes e são ligados às bandas. Apertando-se o arco, os dentes são tracionados, movendo-se gradualmente em direção à posição correta. Os aparelhos fixos são geralmente apertados a cada mês para se obter os resultados desejados, que podem ocorrer no prazo de alguns meses até alguns anos. Atualmente eles são menores, mais leves e exibem bem menos metal que no passado. Podem apresentar cores vivas para as crianças, bem como estilos mais claros, preferidos por muitos adultos.
  • Aparelho fixo especial — utilizados para controlar o hábito de chupar o dedo ou a língua "presa", estes aparelhos são fixados aos dentes através de bandas. Por serem muito desconfortáveis durante as refeições, devem ser utilizados apenas como um último recurso.
  • Mantenedor de espaço fixo — se o dente de leite é perdido precocemente, um protetor de espaço é utilizado para manter este espaço aberto até que o dente permanente nasça. Uma banda é cimentada ao dente próximo ao espaço vazio e um fio é estendido até o dente do outro lado do espaço.
Aparelhos móveis incluem:
  • Niveladores — uma alternativa para os aparelhos convencionais para adultos, niveladores em série estão sendo utilizados por um número crescente de ortodontistas para mover os dentes da mesma forma que os aparelhos fixos, mas sem os fios de aço e os braquetes. Os niveladores são virtualmente invisíveis e removíveis para que o usuário possa se alimentar, escovar os dentes e passar o fio dental.
  • Mantenedores de espaço móveis — estes aparelhos têm a mesma função que os mantenedores fixos. São feitos com uma base acrílica que se encaixa sobre a mandíbula e têm braços de plástico ou arame entre determinados dentes que devem ser mantidos separados.
  • Aparelhos reposicionadores de mandíbula — também chamados de talas, estes aparelhos podem ser utilizados no maxilar superior ou mandíbula, e ajudam a "treinar" a mandíbula a fechar em uma posição mais favorável. São utilizados para disfunções da articulação temporomandibular (ATM)..
  • Amortecedores de lábios e bochechas — são destinados a manter os lábios e bochechas afastadas dos dentes. Os músculos dos lábios e bochechas podem exercer pressão sobre os dentes e os amortecedores ajudam a aliviar esta pressão.
  • Expansor palatino — um mecanismo utilizado para alargar o arco da mandíbula superior. Consiste em uma placa de plástico que se encaixa sobre o céu da boca. A pressão externa aplicada sobre a placa por meio de parafusos força as juntas dos ossos do palato a se abrirem para os lados, alargando a área palatina.
  • Contentores móveis — utilizados no céu da boca, estes aparelhos de contenção previnem que os dentes voltem à posição anterior. Podem também ser modificados e utilizados para evitar que a criança chupe o dedo.
  • Aparelho extrabucal — com este aparelho, uma faixa é colocada em volta da parte de trás da cabeça, e ligada a um elástico na frente, ou um arco facial. Este aparelho retarda o crescimento da maxila e mantém os dentes posteriores onde estão, enquanto os dentes anteriores são empurrados para trás. 
    fonte: www.colgate.com.br

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Dentro de um mês, farmácias serão obrigadas a reter receitas para compra de antibióticos

Anvisa pretende aumentar o controle sobre a comercialização desses remédios

Pessoas que forem adquirir antibióticos deverão deixar uma via da receita médica na farmácia ou na drogaria em cada compra. A outra ficará em poder do paciente e não poderá ser usada para uma segunda vez compra.
A previsão é que a resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) seja publicada no Diário Oficial da União na próxima terça-feira (26). Depois disso, as farmácias terão 30 dias para aplicar a regra.
O objetivo da mudança é acabar com o uso irresponsável de antibióticos, uma prática torna as bactérias mais resistentes aos medicamentos. Atualmente, o paciente precisa apenas de uma receita simples para comprar antibiótico. No entanto, a maioria das farmácias descumpre a norma e não exige a prescrição.
A discussão sobre as novas regras foi acelerada por causa das recentes infecções e mortes provocadas por causa das bactérias multirresistentes.

Mulheres recorrem às pílulas para suspender menstruação

Mais de 90% das mulheres sentem algum desconforto durante o ciclo mestrual

Cólica, enxaqueca e tensão são alguns dos sinais que o corpo feminino dá para indicar a proximidade do período menstrual. Quase 90% das mulheres sentem algum desconforto antes ou durante esse período. E segundo, os médicos, é cada vez maior o número de mulheres que buscam remédios para suspender a menstruação.
Mais da metade da população do sexo feminino precisa de remédios e deixa de estudar ou trabalhar por conta dos desconfortos causados pela menstruação.
É o caso da massagista Marize Narath, que encontrou a solução ao trocar a pílula anticoncepcional comum por outra que ela usa sem pausa.
O método é indicado para quem sofre com os altos e baixos dos hormônios que causam dores e irritação durante o ciclo menstrual. Mas é cada vez maior o número de mulheres que escolhem a pílula por conveniência.
Além da comodidade de não menstruar, o uso reduz o risco de doenças como endometriose, câncer de útero e de ovários.

Hospitais e laboratórios têm 30 dias para atenderem regras de combate à superbactéria

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou que hospitais e laboratórios terão 30 dias para atenderem as novas regras de combate à superbactéria KPC.
Apenas em Brasília, 130 pessoas foram contaminadas neste ano e 18 morreram. A bactéria está presente no organismo de todas as pessoas, mas é possível que algumas tenham perdido a resistência porque tomaram antibióticos em excesso.
Agora, a venda de antibióticos só pode ser feita com receita médica, que ficará retida pela farmácia. Os hospitais e postos de saúde estão obrigados a ter álcool em gel disponível da recepção à UTI (Unidade de Tratamento Intensivo). Além disso, todas as unidades de saúde devem comunicar imediatamente à Anvisa os casos de infecção por bactérias super resistentes.